Formação de professores em São Paulo: entre o efetivado e o prescrito

Autores

  • Elianeth Dias Kanthack Hernandes UNESP
  • Ana Clara Bortoleto Nery UNESP

DOI:

https://doi.org/10.26843/v7.n3.2014.500.p515%20-%20524

Palavras-chave:

Formação Docente, Diretrizes Curriculares, Reforma Educacional.

Resumo

RESUMO

Este texto é resultado de investigação que teve a finalidade de discutir a proposta de formação de professores para exercício na educação básica, no Estado de São Paulo, presente na Deliberação n. 111/2012 e a formação realizada nos cursos de Pedagogia das universidades estaduais, em particular, da Unesp. A pesquisa permitiu analisar o que está no cerne das determinações oriundas do Conselho Estadual de Educação de São Paulo na formulação das Diretrizes Curriculares fixadas na Deliberação n° 111/2012. Qual é a base epistemológica da Deliberação? A forma como o currículo é ali tratado aponta para uma perspectiva de formação de professores como intelectuais, sujeitos capazes de desenvolver um processo de ensino de qualidade? O currículo proposto tem alguma aproximação com o que consta nos Projetos Políticos Pedagógicos das instituições formadoras que têm sido avaliadas como de excelência nos diferentes sistemas avaliativos aos quais se submetem atualmente os Cursos Superiores? Para responder a essas questões realizamos uma revisão bibliográfica do conhecimento já produzido na área e uma análise documental para referendar as respostas encontradas. Dentre os resultados podemos afirmar que, ao determinar como deve ser a organização dos currículos dos cursos de Formação de Professores para a Educação Básica, a citada Deliberação ignora aspectos históricos, conceituais e contextuais que estruturam a organização atual desses cursos, bem como desconsidera muito do conhecimento científico, já produzido, em diferentes momentos e espaços acadêmicos.

Palavras-chave: Formação Docente; Diretrizes Curriculares; Reforma Educacional.

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Referências

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Publicado

2018-01-09

Edição

Seção

Artigos Científicos