Escrevendo sobre cubo e estacionando bicicletas: tarefas visando à promoção de práticas insubordinadas em educação matemática

Autores

Palavras-chave:

Formação inicial de professores, Matemática, Tarefas, Conceituação, Localização.

Resumo

O ensino de matemática é usualmente orientado por tarefas. Tarefas são estratégias didáticas pensadas pelo professor, de modo a promover o aprendizado no discente. Um olhar cauteloso para a natureza da tarefa e sua potencialidade na produção do conhecimento é constante nas pesquisas em educação matemática. Além de buscarem novas formas de teorizar sobre uma tarefa, investigações têm alertado sobre sua centralidade nos processos de ensino e de aprendizagem. Neste artigo, dois exemplos de tarefa são propostos para a formação inicial de professores de matemática. Destaca-se que tarefas geram aprendizagens e que, nesse caminhar interativo e de descobertas, de alunos e professores, afeto e consciência

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAIRRAL, Marcelo Almeida. As TIC e a licenciatura em matemática: Em defesa de um currículo focado em processos. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática (JIEEM), São Paulo, v. 6, n. 1, p. 1-20, 2013.

BAIRRAL, Marcelo Almeida. As tecnologias digitais potencializando a insubordinação criativa no currículo da formação inicial de professores de Matemática. In: D'AMBROSIO, Beatriz Silva.; LOPES, Celi Espasandin (Ed.). Vertentes da subversão na produção científica em Educação Matemática. Campinas: Mercado de Letras, 2015. p. 303-323.

BAIRRAL, Marcelo Almeida. Estacionando bicicletas. Propondo tarefas online na tentativa de promover práticas insubordinadas na Licenciatura em Matemática. Paper presented at the International Conference on Creative Insubordination in

Mathematics Education (I ICOCIME). São Paulo, 2017.

BAIRRAL, Marcelo Almeida. Discurso, interação e aprendizagem matemática em ambientes virtuais a distância. 2. ed. Seropédica, RJ: Edur, 2018.

BAIRRAL, Marcelo Almeida (Ed.). Ambiências e redes online: interações para ensino, pesquisa e formação docente. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2020.

BARBOSA, Jonei Cerqueira. Designing written tasks in the pedagogic

recontextualising field: Proposing a theoretical model. Paper presented at the

Proceedings of the Seventh International Mathematics Education and Society Conference

(MES7), 2013. Cape Town. Disponível em: http://mescommunity.info/mes7a.pdf

CARDON, Dominique. A invença? o pelo uso. In: AMBROSI, Alain; PEUGEOT, Valérie; Daniel PIMIENTA (Ed.). Desafios de palavras: enfoques multiculturais sobre as sociedades da informaça? o. Caen-France: C & F Éditions, 2005.

CHAO, Theodore; MURRAY, Eileen; STAR, Jon. Helping mathematics teachers

develop noticing skills: Utilizing smartphone technology for one- on-one teacher/student

interviews. Contemporary Issues in Technology and Teacher Education,

Waynesville, NC, USA, v. 16, n. 1, p. 22-37, 2016.

DAMÁSIO, A. R. Concepts in the brain. Mind & Language, v. 4, p. 24-28, 1989.

DAMÁSIO, Antonio R. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao

conhecimento de si. 7. ed. Tradução de L. T. Motta. São Paulo: Companhia das Letras,

DAMÁSIO, Antonio R. A estranha ordem das coisas. As origens biológicas dos

sentimentos e da cultura. Tradução de L. T. Motta. São Paulo: Companhia das Letras,

D'AMBROSIO, Beatriz Silva. La subversión responsable en la constitución deleducador

matemático. In: LOPES, Celi Espasandin; JARAMILLO, Diana (Ed.). Escenas de la

insubordinación creativa en las investigaciones en educación matemática en

contextos de habla española Raleigh, NC: Lulu Press, 2017, p. 17-24.

D`AMBROSIO, Beatriz Silva; LOPES, Celi Espasandin. Insubordinação Criativa: um

convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, Rio Claro, v. 29, n. 51, p. 1-17,

JONASSEN, David H.; ROHRER-MURPHY, Lucia. Activity theory as a fromework for

designing constructivist learning environments. Educational Technology Research and

Development (ETR&D), Cidade, v. 47, n. 1, p. 61-79, 1999.

L? VY, Pierre. As tecnologias da inteligência [Les technologies de l? intelligence]. Rio

de Janeiro: Editora 34, 1993.

L? VY, Pierre. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.

MARGOLINAS, Claire E. (Ed.). Task design in mathematics education. Proceedings of ICMI Study 22. Oxford: ICMI, 2013.

OLIVEIRA, Rhômulo; BAIRRAL, Marcelo Almeida. Interações em um ambiente de

aprendizagem online e síncrono: que tarefa propor com o GeoGebra? Paradigma,

Maracay, v. XLI (Extra 2), p. 277-304, 2020. doi:10.37618/PARADIGMA.1011

0.p277-304.id898

PONTE, João Pedro da; QUARESMA, Marisa. O papel do contexto nas tarefas

matemáticas. Interacções, Lisboa, n. 22, p. 196-221, 2012.

SANTOS, Eméa; SILVA, Marco. Desenho didático para educaça? o on-line. Em Aberto,

v. 22, n. 79, p. 105-120, 2009.

SFARD, Ana. Thinking as communicating: Human development, the growth of

discourses and mathematizing. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2008.

SKOVSMOSE, Ole. Cenários para investigação. Bolema, Rio Claro, n.14, p. 66-91,

STEIN, Mary Kay; SMITH, Margaret Schwan. Mathematical tasks as a framework for

reflection: From research to practice. Mathematics Teaching in the Middle School, v.

, n. 4, p. 268-275, 1998.

STEIN, Mary Kay et al. Implementing standards-based mathematics instruction: A

casebook for professional development. New York: Teachers College Press, 2000.

VILLOTA ENRÍQUEZ, Jakeline Amparo. Estratégias utilizadas por professores que

ensinam matemática na implementação de tarefas. Dissertação (Mestrado em Ensino,

Filosofia e História das Ciências) ? Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016.

Downloads

Publicado

2021-01-26

Edição

Seção

Dossiê: A mobilização do conceito de insubordinação criativa nas pesquisas em educação