Avaliação da condição de saúde bucal em pacientes com necessidades especiais das APAES na região carbonífera em SC
DOI:
https://doi.org/10.26843/ro_unicidv3132019p6-16Palavras-chave:
Odontologia, Pessoas com deficiência, Saúde bucalResumo
Introdução: Pacientes com necessidades especiais apresentam maiores riscos à saúde oral, pois não conseguem realizar de maneira adequada sua própria higienização bucal. O objetivo deste trabalho foi analisar a condição de saúde bucal em alunos que frequentam APAEs da Região Carbonífera de SC, e comparar o índice CPO-D com relação a APAE, gênero, idade e nível de escolaridade, se reside com os pais ou não, e sua condição de higiene bucal. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, observacional, transversal, descritiva, censitária, prospectiva, de campo e intervencionista, como momento documental retrospectivo. A população desta pesquisa foi de 290 alunos matriculados nas APAEs da Região Carbonífera/ SC com idade igual ou superior a 12 anos. Os critérios para avaliação do CPO-D foram adotados pela OMS. A concordância de diagnóstico intraexaminadora foi aferida pelo teste Kappa (0,92). Resultados: Os dados evidenciaram que APAE com presença do Cirurgião-Dentista em tempo integral há menor índice de CPO-D, independentemente de o paciente residir ou não com pais ou responsáveis. Conclusão: A Promoção e prevenção na saúde bucal se configuram como estratégias para redução na necessidade de ações curativas.Downloads
Referências
Varellis MLZ. O paciente com necessidade especial na odontologia: manual prático. 3 ed 2013. 558 p. 2. Federal Nacional Apaes. Cartilha Apae Brasil. Brasíllia: Federação Nacional Apaes 2016. 3. Bezerra SS. Estratégia da rede APAE: projeto águia; 2011. 4. Glassman P, Miller CE. Preventing dental disease for people with special needs: the need for practical preventive protocols for use in community settings. Spec Care Dentist. 2003;23(5):165-7. 5. Bervian J, Alegre GSP, Magnabosco C. Uma visão do tratamento multidisciplinar em alunos com síndrome de Down na APAE, Passo Fundo: relato de projeto de extensão. Exp Est. 2017;22(1):104- 21. 6. Caldas Júnior AF, Machiavelli JL. Atenção e cuidado da saúde bucal da pessoa com deficiência: protocolos, diretrizes e condutas para auxiliares de saúde bucal 2015. 7. Petersen PE, Baez RJ. Oral health surveys: basic methods. 5 ed2013. 8. Rede Interagencial Informação Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações 2008. 9. Callegari-Jacques SM. Bioestatística: princípios e aplicações 2003. 10. Torman VBL, Coster R, Riboldi J. Normalidade de variáveis: métodos de verificação e comparação de alguns testes não-paramétricos por simulação. Rev HCPA 2012;32(2):227-34. 11. Zar JH. Biostatistical analysis. 4 ed. New Jersey: Prentice Hall; 1999. 12. Narvai PC, Frazão P, Roncalli AG, Antunes JLF. Cárie dentária no Brasil: declínio, polarização, iniqüidade e exclusão social. Rev Panam Salud Pública. 2006;19(6):385-93. 13. Leite T, Leite NIF, Vassen AB, Antonini F, Lessa LS, Sonego FGF. Condição de saúde bucal, estado nutricional e perfil socioeconômico de pacientes com necessidades especiais. Rev Odontol Univ Cid São Paulo. 2018;30(1):21-32. 14. Cardoso A, Medeiros MMD, Martins ML, Padilha WWN, Cavalcanti AL. Condição bucal de crianças e adolescentes brasileiros institucionalizados com paralisia cerebral. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(2):105-10. 15. Santos LR, Lopes FF, Neves MIR, Alves CMC. Cárie e higiene bucal em pacientes especiais de um hospital psiquiátrico do nordeste brasileiro. Rev Pesq Saúde. 2017 18(1):45-8. 16. Queiroz FS, Rodrigues MMLF, Cordeiro Junior GA, Oliveira AdB, Oliveira JD, Almeida ER. Avaliação das condições de saúde bucal de portadores de necessidades especiais. Rev Odontol UNESP. 2014;43:396-401. 17. Jorge K, Veloso J, Medeiros K, Magalhães S, Santos P. Atendimento odontológico às crianças com necessidades especiais: uma revisão da literatura. Rev Univ Vale R V. 2017;15(2):54-64. 18. Möller C, Ibaldo LTS, Tovo MF. Avaliação das condições de saúde bucal de escolares deficientes auditivos no município de Porto Alegre, RS, Brasil. Pesqui bras odontopediatria clín integr. 2010;10(2):195-200. 19. Cypriano S, Sousa MdLR, Wada RS. Avaliação de índices CPOD simplificados em levantamentos epidemiológicos de cárie dentária. Rev Saúde Pública. 2005;39(2):285-92. 20. Marra PS, Miasato JM. A saúde bucal do paciente especial e sua relação com o nível sócioeconômico dos pais. Rev bras odontol Rio de Janeiro. 2008;65(1):27-30. 21. Ruas BA, Borges CG, Costa VP, Schardosim LR. Condição de saúde bucal de crianças com deficiência auditiva matriculadas em uma escola de educação especial. RFO, Passo Fundo. 2016;21(2):237-41. 22. Pini DM, Frohlich PC, Rigo L. Oral health evaluation in special needs individuals. Einstein (Sao Paulo). 2016;14(4):501-7. 23. Barbério GS, Santos PSS, Machado MAM. Epilepsia: condutas na prática odontológica. Rev Odontol Univ São Paulo. 2013;25(2):141-6. 24. Aguiar ACEC, Paé TM, Souza PP. Prevalência de cárie pelo índice CPO-D em alunos da APAE de Araguaína-Tocantins. Rev cient IPAC. 2011;4(2):4-9. 25. Flório FM, Basting RT, Salvatto MV, Migliato KL. Saúde bucal em indivíduos portadores de múltiplas deficiências. RGO Rev gaúch odontol. 2007;55(3):251-6. 26. Portolan C, Velaski D, Maçalai M, Hochmuller M, Cezar M, Portella V. Odontologia e pacientes especiais: conhecer, orientar e prevenir. Rev Saúde Integrada. 2017;10(20):7-15. 27. Carvalho ML, Silva FML, Barbosa FQ, Duarte FB, Barbosa KB, Figueiredo V, et al. Deficiente? Quem? cirurgiões dentistas ou pacientes com necessidades especiais? Rev Extensão. 2004;4(1):65-71. 28. Marta S. Programa de assistência odontológica ao paciente especial: uma experiência de 13 anos. RGO Rev gaúch odontol. 2011;59(3):379-85. 29. Sampaio EF, César FN, Martins MGA. Perfil odontológico dos pacientes portadores de necessidades especiais atendidos no instituto de previdência do estado do Ceará. RBPS. 2004;17(3):127-34. 30. Oliveira JS, Prado Júnior RR, Fernandes RF, Mendes RF. Promoção de saúde bucal e extensão universitária: novas perspectivas para pacientes com necessidades especiais. Rev ABENO. 2015;15(1):63-9.
