Síndrome do respirador bucal: prevalência das alterações no sistema estomatognático em crianças respiradoras bucais

Autores

  • Carlus Alberto Oliveira dos Santos Universidade Estadual da Paraíba
  • Ricardo Liberalino Ferreira de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Késsia Regina da Silva Centro universitário de João Pessoa
  • Suelen Cristina da Costa Pereira Centro Universitário de João Pessoa
  • Marcilia Ribeiro Paulino Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Alessandra Albuquerque Tavares Carvalho Universidade Federal de Pernambuco ? UFPE
  • Mara Ilka Holanda de Medeiros Batista Universidade Federal de Pernambuco ? UFPE

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicidv3032018p265-74

Palavras-chave:

Má oclusão, Criança. Respiração bucal

Resumo

Introdução: A respiração bucal (RB) em crianças altera o crescimento, desenvolvimento normal da face, oclusão dos dentes em função do desequilíbrio que ela provoca nas relações entre os sistemas muscular, ósseo e dental. Objetivo: Objetivou-se avaliar a prevalência de alterações no sistema estomatognático em crianças respiradoras bucais da Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa-PB. Metodologia: Realizou-se um estudo exploratório, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento de um formulário elaborado pelos pesquisadores que foi utilizado para a transcrição das informações pertinentes aos prontuários da Clínica Infantil, no total de 400 prontuários. Os dados coletados foram tabulados e compilados nos programas Microsoft Excel e Microsoft Word, em seguida foram analisados com total confidencialidade. Foi realizada análise descritiva e analítica de acordo com as variáveis obtidas. Resultados: De acordo com o resultado obtido nesta pesquisa, 44% das crianças pesquisadas por meio dos prontuários foram declaradas respiradoras bucais, e apenas 15.25% das crianças não apresentaram nenhum tipo de alteração pesquisada; 40,44% apresentaram mordida aberta, 37% apresentaram mordida cruzada, 22,59% deglutição atípica e 11,86% palato profundo. Conclusão: Conclui-se que a maioria das crianças respiradoras bucais atendidas na clínica escola do UNIP

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Publicado

2019-04-10

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles