Levantamento epidemiológico de cegueira e perda do globo ocular por agressões físicas e por armas de fogo em uma instituição pública de ensino superior do Recife

Autores

  • Silvana Orestes-Cardoso Universidade de Paris VII
  • Thaíza De Souza Magalhães UFPE
  • Mirella Emerenciano Massa FOP/UPE
  • Jean Cleyton Andrade de Souza UFPE
  • Jorge Orestes-Cardoso

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v22i2.405

Palavras-chave:

Epidemiologia, Traumatismos oculares, Violência.

Resumo

Introdução: A violência é um fenômeno endêmico e suas causas são multifatoriais, envolvendo aspectos biológicos, econômicos e socioculturais. Dentre os vários tipos de violência urbana, as agressões físicas e com armas vêm tomando um lugar de destaque nos serviços de saúde pelas sequelas que acarretam. O objetivo do presente estudo retrospectivo e quantitativo consistiu em determinar a prevalência da perda do globo ocular devido a agressões físicas e armas a partir de prontuários de pacientes mutilados faciais da Clínica de Prótese Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal de Pernambuco

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Orestes-Cardoso

Cirurgião-dentista Buco-Maxilo-Facial do Hospital Getúlio Vargas

Referências

Organização Pan-Americana da Saúde; Organização Mundial da Saúde. Repercussão da violência na saúde das populações americanas. Washington; 2003.

Schraiber LB, D? Oliveira AFPL, Couto MT. Violência e saúde: estudos científicos recentes. Rev Saude Publica. 2006 maio;.40 (N Esp):.112-20.

Palazzo LS, Kelling A, Béria JU, Figueiredo ACL, Gigante LP, Raymann B, et al. Violência física e fatores associados: estudo de base populacional no sul do Brasil. Rev Saude Publica. 2008 Ago; 42( 4):622-29

Granja E, Medrado B. Homens, violência de gênero e atenção integral em saúde. Psicol Soc 2009 jan-abr; 21(1): 25-34

WHO. World report on violence and health: External causes of mortality and disability. [homepage na internet] Geneva: World Health Organization; 2002. [acesso em 2008 ago]. Disponível em: http:www.who.int/violence_injury_prevention/violence.

A dorno S. Exclusão sócio-econômica e violência urbana. Sociolog 2002 jul./dez; 4(8): 84-135.

Silva OMP, Panhoca L, Blachman IT. Traumatismos faciais causados pela violência ocorrida na cidade de São Paulo, ao Longo do Século XX. Rev Odontol UNESP. 2003 jul-dez; 32(2): 81-5.

Barata RB, Ribeiro MCSA. Relação entre homicídios e indicadores econômicos em São Paulo, Brasil, 1996 Rev Panam Salud Pública 2000 Feb; 7(2):118-24.

Nunes M,. Paim SJ. Um estudo etno-epidemiológico da violência urbana na cidade de Salvador, Bahia, Brasil: os atos de extermínio como objeto de análise. Cad Saude Publica. 2005 mar./abr. 21(2):459-68.

Dahlberg LL, Krug EG. Violência: um problema global de saúde pública. Cien Saude Coletivo 2006; 11(suppl): 1163-78.

Dossi AP, Garbin CAS, Garbin AJI, Saliba O. Perfil epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cad Saude Publica. 2008 ago; 24(8): 1939-52.

Cocco M, Lopes MJM, Peretto M. Violência e acidentes: concepções de Jovens vítimas desses agravos. Cienc Cuid Saude. 2009 abr/jun; 8(2): 228-235.

IBGE. Estimativas das populações residentes, em 1º de julho de 2008, segundo os municípios. [homepage na internet] Rio de Janeiro; [acesso em agosto 2009] Disponível em: http:www.ibge.gov.br

Souza ER, Ximenes LF, Alves F, Magalhães C, Bilate D, Szuchmacher AM, et al. Avanços do conhecimento sobre causas externas no Brasil e no mundo: enfoque quantitativo e qualitativo. In: MINAYO, M. C. S.; SOUZA, E. R. (Org.). Violência sobre o olhar da saúde: a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p. 131-60.

Boletim Trimestral da Conjuntura Criminal em Pernambuco. Condepe [periódico na internet]. Disponível em: www.condepefidem.pe.gov.br. 2009 jan-mar; 2(1).

Lima ML, Barros MD, Ximenes R. Causa básica da morte por causas externas: validação dos dados oficiais em Recife, Pernambuco, Brasil. Rev Panam Salud Publica/ Pan Am J Public Health. 2001 Feb; 9(2): 84-93.

DATA SUS. Informações de saúde: Epidemiológicas e morbidade. [homepage na internet] Brasília: Ministério da Saúde; 2008; Disponível em: http://w3.datasus.gov. br/datasus/index.php?area=0204. [Acesso em agosto de 2009].

Goiato MC, Mancuso DN, Fernandes AUR, Dekon SFC. Estudo sobre as causas mais freqüentes de perdas oculares. Arq odontol. 2004; 40(3): 271-6

Loon SC, Tay WT, Saw SM, Wang JJ, Wong TY. Prevalence and risk factors of ocular trauma in an urban south-east Asian population: the Singapore Malay Eye Study. Clin Experiment Ophthalmol. 2009 May; 37(4): 362? 7.

Laski R, Ziccardi VB, Broder HL, Janal M. Facial trauma a recurrent disease?: The potential role of disease prevention. J Oral Maxillofac Surg 2004 Jun; 62(6):685-8.

Wong K, Petchell J. Severe trauma caused by stabbing and firearms in metropolitan Sydney, New South Wales, Australia. ANZ J Surg. 2005 Apr; 75(4): 225-30.

Rahman I, Maino A, Devadason D, Leatherbarrow B. Open globe injuries:factors predictive of poor outcome. Eye. 2006 Dec; 20 (12): 1336-41.

Aragaki GN, Inada ET, Teixeira MF, et al. Estudo epidemiológico dos traumas oculares graves em um Hospital de São José do Rio Preto-SP. Arq Bras Oftalmol. 2003 jul-ago; 66(4): 473-6.

Smith AR, O? hagan SB, Gole GA. Epidemiology of open- and closed-globe trauma presenting to Cairns Base Hospital, Queensland. Clin Experiment Ophthalmol. 2006 Apr; 34(3): 252? 9.

Cecchetti DFA, Cecchetti SAP, Nardy ACT, Carvalho SC, Rodrigues MLV, Rocha EM. Perfil clínico e epidemiológico das urgências oculares em pronto-socorro de referência. Arq Bras Oftalmol. 2008 set-out; 71(5): 635-8.

Melo ZM, Caldas MT, Carvalho MMC, Lima AT. Família, álcool e violência em uma comunidade da cidade do Recife. Psicol Estud, 2005 mai-ago; 10(2) 201-8

Moshfeghi DM, Moshfeghi AA, Finger PT. Enucleation. Surv Ophthalmol 2000 JanFeb; 44 (4): 277-301.

Côas VR, Neves AC, Rode SM. Evaluation of the etiology of ocular globe atrophy or loss. Braz Dent J. 2005; 3(16): 243-6.

Mansouri M, Faghihi H, Hajizadeh F, Rasoulinejad AS, Rajabi MT, Tabatabaey A, Shoaee S, Faghihi S, Khabazkhoob M. Epidemiology of open-globe injuries in iran: analysis of 2,340 cases in 5 years (report no. 1). Retina. 2009 Sep; 29(8): 1141-9.

Weyll M, Silveira RC, Fonseca Júnior NL. Trauma ocular aberto: características de casos atendidos no complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos. Arq Bras Oftalmol. 2005 jul-ago; 68(4): 505-10.

Carvalho C. Traumatizado de face: vítima de arma de fogo. Rev Bras Odontol 2001 set-out; 58(5): 324-7.

Mesquita Filho M, Mello Jorge MHP. Características da morbidade por causas externas em serviço de urgência. Rev bras epidemiol. 2007 dez;10( 4): 579-91.

Downloads

Publicado

2017-12-08

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles