A interdisciplinaridade no diagnóstico de carcinoma epidermóide

Autores

  • Dulce Helena Cabelho Passarelli Universidade Cidade de São Paulo
  • Sandra Ribeiro Gobbo Universidade Cidade de São Paulo
  • Mackenna Campos Universidade de São Paulo
  • Pâmela Cristina de Oliveira Universidade Cidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v23i3.387

Palavras-chave:

Carcinoma, Diagnóstico, Câncer bucal.

Resumo

O exame clínico criterioso é um método eficaz na busca de alterações importantes que conduzem a um diagnóstico preciso de lesões bucais. Somados a este, exames complementares deverão ser solicitados para elucidar e definir o diagnóstico. O Cirurgião-dentista tem importância na verificação de alterações bucais, bem como na indicação e execução desses exames. Diante disso, exames através de imagens e estudo de fragmentos colhidos por biópsia são prioridade, quando outros não foram suficientes para a precisão do diagnóstico. Este relato de caso clínico baseou-se no diagnóstico de carcinoma epidermóide em rebordo alveolar inferior, região com baixa incidência, através de imagens radiográficas e de exame histopatológico em um paciente do gênero masculino que foi encaminhado ao serviço de triagem da Clínica Odontológica da UNICID para diagnóstico de lesão em rebordo que não apresentava sinais de cicatrização após exodontia local, em um período de 60 dias, e mostra como a interdisciplinaridade atua na rapidez do diagnóstico e tratamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

INCA INdC. Prevenção do câncer de boca. Revista Brasileira de Cancerologia 2003 49(4):206.

Kowalski L, Nishimoto I. Epidemiologia do câncer de boca. In: Parise O., editor. Câncer de boca - aspectos básicos e terapêuticos. São Paulo: Sarvier; 2000.

INCA INdC. Prevenção e controle de câncer: normas e recomendações do INCA. Revista Brasileira de Cancerologia 2002 48(3):317-32.

Regezi JA. Patologia bucal: correlações clinicopatológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991.

Parise O. Câncer de boca: aspectos básicos e terapêuticos. São Paulo: Sarvier; 2000.

Loffredo L, Pinelli C, Vitussi T, Sundefeld M, Campos J. Oral cancer mortality trends in Brazilian geographical regions from 1996-2001. Rev CiêncFarm Bás Apl 2006 27(2):133-8.

Schütz A. Carcinoma epidermóide bucal: aspectos microscópicos e comportamento biológico RGO 1997 mar.-abr.;45(2):1-9.

.Neville B. Patologia oral & maxilofacial. Rio de Janeiro Guanabara Koogan; 1998.

Martins MN. Sistemas de graduação histopatológica de malignidade (SGHM) do carcinoma espinocelular. revisão da literatura e sua importância dentro do contexto da estomatologia. Rev Odonto Ciênc 1999 dez.;14(28):97-106.

INCA BMdSSdVeSSdAàSINdC-. Estimativa 2005: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2004. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ estimativa_versaofinal.pdf.

Lopes F, Cutrin M, Silva M. Contribuição ao estudo epidemiológico do câncer bucal. Rev Inst Ciênc Saúde 2001 jan-jun.;19(1):51-6.

INCA INdC. Carcinoma epidermóide da cabeça e pescoço. Revista Brasileira de Cancerologia 2001 47(4):361-76.

Boing AF, Peres MA, Antunes JL. Mortality from oral and pharyngeal cancer in Brazil: trends and regional patterns, 1979-2002. Rev Panam Salud Publica 2006 Jul;20(1):1-8.

Downloads

Publicado

2017-12-07

Edição

Seção

Relato de caso / Case report