Uso de oleato de etanolamina para hemangiomas da cavidade bucal: um estudo de cinco anos.

Autores

  • Claudio Froes Freitas Universidade Cidade de São Paulo
  • Bruno Nifossi Prado
  • Aline Franco dos Santos Universidade Cidade de São Paulo
  • Juliane Mayara Magalhães Oliveira Universidade Cidade de São Paulo
  • Gabriela Furst Vaccarezza Universidade Cidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v23i1.372

Palavras-chave:

Epidemiologia, Hemangioma, Medicina bucal, Doenças da boca.

Resumo

Introdução: O hemangioma é uma lesão vascular, podendo representar uma neoplasia benigna dos vasos sanguíneos, um hamartoma ou uma malformação vascular (Neville et al. 1 , 1998, Marcucci 2 , 2005). O hemangioma representa 8% das lesões da cavidade oral do ambulatório da Universidade Cidade de São Paulo. (Prado et al. 3 , 2010). Métodos: foram avaliados 178 prontuários da Clínica de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo no período de 2005 a 2010. Na análise avaliou-se o gênero acometido, a faixa etária, a localização e tamanho da lesão, e a quantidade de aplicações de oleato de etanolamina para regressão total da lesão Resultados: O gênero masculino foi o mais acometido com 54% dos casos, a 6ª e a 7ª décadas foram as mais prevalentes com uma média de 62 anos, o lábio inferior foi a região anatômica mais acometida e em 38% dos casos apenas uma aplicação foi necessária para a regressão total da lesão.

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Biografia do Autor

Bruno Nifossi Prado

Cirurgião Buco-Maxilo-Facial do Hospital Vitória - São Paulo - Brasil

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Publicado

2017-12-07

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles