Análise da presença de microrganismos do interior de maletas transportadas por alunos de graduação

Autores

  • Miguel Simão Haddad Filho Universidade São Francisco/Universidade Camilo Castelo Branco
  • Thais Pereira Leal Universidade Camilo Castelo Branco
  • Luiz Fernando Ferrari Belasalma Universidade Cruzeiro do Sul
  • José Eduardo Bacci Universidade Cruzeiro do Sul
  • Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos Universidade Cruzeiro do Sul
  • João Marcelo Ferreira de Medeiros Universidade de Taubaté

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v24i1.352

Palavras-chave:

Exposição a agentes biológicos, Infecção, Contaminação de equipamentos.

Resumo

Introdução: Muito se tem aprimorado no sentido de oferecer maior nível de segurança aos nossos pacientes e a toda equipe promotora da saúde, à custa de protocolos de biossegurança, cada vez mais amplos, rígidos e confiáveis, para tal, um arsenal de recursos é empregado para maximizar o controle microbiano. Nesse sentido, os cursos de odontologia aplicam altos investimentos em sistemas que possibilitem tal controle; a assertiva continuada do conhecimento, treinamento que coloque em prática as barreiras de proteção, que permite oferecer atendimento livre de riscos e, consequentemente, desenvolver responsabilidade na prevenção das doenças em todos os níveis de atenção, sob o monitoramento atento dessas atitudes por parte dos educadores. Entretanto, ainda se percebe negligência quanto ao material de consumo acondicionado em maletas plásticas com divisórias, transportada pelo aluno. Este estudo teve por objetivo pesquisar os microrganismos presentes nas maletas dos acadêmicos. Materiais e Métodos: Para tanto, foram analisadas 80 amostras colhidas de maletas, sendo divididas em grupos de 20, de quatro universidades, uma estadual e três particulares. O material coletado foi isolado nos meios de cultura, Ágar MacConkey e Ágar sangue com azida sódica. Resultados: Nos resultados foram identificados, cocos gram-positivos, beta hemolítico, alfa hemolítico e gama hemolítico, em sete amostras; bacilos gram- negativos, enterobactérias, em cinco amostras e coliformes, em três amostras. Conclusão: Em todas as maletas odontológicas acadêmicas foram identificadas presença de microrganismos e devem ser adequadamente desinfetadas para não disseminarem, sobretudo os fecais e patogênicos.

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles