Conhecimento de graduandos em odontologia sobre o processo de esterilização e o monitoramento biológico

Autores

  • Reinaldo de Oliveira Chaves Centro Universitário de João Pessoa
  • Carlus Alberto Oliveira dos Santos Centro Universitário de João Pessoa
  • Mariana Cavalcanti Lacerda Centro Universitário de João Pessoa
  • Isabella Lima Arrais Ribeiro Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v28i2.218

Palavras-chave:

Desinfecção, Esterilização, Instrumentos odontológicos.

Resumo

Introdução: O acadêmico de Odontologia, assim como o cirurgião-dentista, têm a obrigação moral, ética e legal com o atendimento aos pacientes, respeitando todos os princípios de forma a evitar infecções cruzadas. Objetivo: Analisar o conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre o processo de esterilização e monitoramento biológico. Material e método: Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo por documentação direta realizado com alunos matriculados no quarto período do curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa. Os dados foram coletados mediante aplicação de questionários, tabulados em uma plataforma do microsoft Excel e analisados mediante estatística descritiva no software estatístico IBM SPSS (21.0). Resultados: A maioria dos participantes foram do sexo feminino (71,7%). 76,1% souberam diferenciar uma estufa de uma autoclave, 54,3% não sabiam o que é um artigo crítico, 76,1% não souberam diferenciar artigo crítico, não crítico e semicrítico, 76,1% afirmaram saber como lavar o material corretamente, 67,4% não fazem a desinfecção dos materiais antes de lavá-los e 71,5% usam luvas de látex para a lavagem dos materiais. 34,8% responderam corretamente ao tempo de validade da esterilização de um material (34,8%) e 73,9% têm interesse em capacitação para o correto processo de esterilização. Além disso, 52,2% entendem o que é monitoramento biológico. Conclusão: Os acadêmicos mostraram ter conhecimento e interesse a respeito da temática, porém a aplicação prática ainda encontra-se aquém do preconizado para evitar a contaminação cruzada.

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Publicado

2016-05-01

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles