Pró-saúde e a reforma curricular em uma escola de Odontologia à luz da teoria da estruturação

Autores

  • Livia Schunk ENSP/FIOCRUZ
  • Gisele O´Dwyer ENSP/FIOCRUZ
  • Nilton Penha
  • Sonia Groisman Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v29i1.192

Resumo

O presente estudo de caso analisou em que medida a adesão ao Pró-Saúde contribuiu para o andamento da reforma curricular em uma faculdade pública de Odontologia no Rio de Janeiro. Para essa análise foram coletados documentos e realizadas treze entrevistas semiestruturadas com atores-chave. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria da Estruturação de Giddens. Os resultados da pesquisa apontaram avanços e entraves no novo Projeto Político Pedagógico. Entretanto, desafiando as características de uma instituição tradicional de formação, o Pró-Saúde, associado ao interesse dos dirigentes locais em realizar a reforma, cumpriu o papel de indutor das transformações curriculares.

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Biografia do Autor

Nilton Penha

Cirurgião-Dentista, Especialista em Periodontia pela Faculdade de Odontologia da UVA, Especialista em Saúde Coletiva pela Faculdade de Odontologia da UFRJ, Especialista em Direito e Saúde pela ENSP/FIOCRUZ, especialista em implantodontia pela Faculdade de Odontologia UERJ e Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da UFF

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Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos originais / Original Articles