Pesquisa e ensino no trabalho com narrativas

Autores

  • Josenilda Maria Maués da Silva PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.26843/v1.n1.2008.571.p%25p

Palavras-chave:

Currículo, Narrativas, Ensino Superior.

Resumo

Resumo

O texto apresenta argumentos em torno das possibilidades metodológicas do trabalho com narrativas no Ensino Superior, evidenciando a articulação pesquisa-ensino e os vínculos entre produção e disseminação do conhecimento no nível superior. A questão metodológica é assumida como discussão curricular; os docentes como sujeitos que operam em seu trabalho nas tramas da linguagem e esta abarca toda forma de expressão que atribui sentido e cria algo. As narrativas são assumidas como relatos em que, por meio da linguagem, os sujeitos significam a si próprios e a suas práticas. As narrativas são vistas como práticas, objetos de luta que apontam o presente, relacionam-se com o passado, acionam virtualidades futuras, e essa posição requer uma outra retórica que implica transformações nas formas de se conceber a ciência e a linguagem.

Palavras-chave: Currículo; Narrativas; Ensino Superior.

Abstract

The text presents arguments around the methodological possibilities of the work with narratives in the Higher Education, showing up the articulation research-teaching and the connections between production and dissemination of the knowledge in the Higher Education. The methodological question is assumed as a curricular discussion; the teachers as subjects that operate in their work in the threads of the language and this one comprises any form of expression that attributes sense and creates something. The narratives are assumed as reports in which the subjects give meaning to themselves and to their practices through language. The narratives are seen as practices, objects of struggle that point to the present, that are connected with the past, that can operate future virtualities, and this position requires another rethoric that implicates on transformations in the ways of conceiving science and language.

Keywords: Curriculum; Narratives; Higher Education.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BUENO, B. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade.

In: Educação e Pesquisa. V.28. n.1. São Paulo. jan/jun 2002.

BUJES, M. Il. E. Descaminhos. In: COSTA, Marisa Vorraber.(org.) Caminhos investigativos II: outros modos de pensar

e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.

CATANI, D. et alii. Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras, 1997.

CORAZZA, S. & SILVA, T. T. da. Composições. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

COSTA, M. V. Sujeito e subjetividade nas tramas da linguagem e da cultura. In: CANDAU, V. M. (Org.) Cultura,

linguagem e subjetividade no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000.

DEMARTINI et alii. Magistério primário: profissão feminina, carreira masculina. In: Cadernos de Pesquisa, n. 86, p.

-14, Agosto, 1993.

DIAZ, M. Foucault, docentes e discursos pedagógicos. In: SILVA, T. T. (Org.). Liberdades reguladas: a pedagogia

construtivista e outras formas de governo do eu. Petrópolis: Vozes, 1998.

DOM? NECH, M. et alii. A dobra: psicologia e subjetivação. In: SILVA, T. T. (Org.). Nunca fomos tão humanos: nos

rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

FOUCAULT, M. A arquelogia do saber. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

_____. Microfísica do poder. 12a Ed. Rio de Janeiro: Edições Graal,1996.

_____. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1989.

GALLO, S. Notas deleuzianas para uma filosofia da educação. In: GIRALDELLI Jr, Paulo. (Org.). O que é filosofia

da Educação? Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.

GARCIA, M. M. A. Pedagogias críticas e subjetivação: uma perspectiva foucaultiana. Petrópolis: Vozes, 2002.

GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

KINCHELOE, J. F. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

MAU? S, J. Casaco de Arlequim: composições provocativas para outras práticas. In: Territórios didáticos: saberes e

práticas. Belém, E . F . S. 2000.

_____. Escolarização e produção de subjetividades: capturas e sedições. Tese de Doutoramento, PUC, São Paulo,

M? LICH, J.-C.. A resposta ao outro: a carícia. In: LARROSA, Jorge & LARA, Nuria Pérez de (Orgs.) Imagens do

outro. Petrópolis: Vozes, 1998.

MIGNOT, A. C. V. ; CUNHA, M. T. S.(Orgs.) Práticas de memória docente. São Paulo: Cortez Editora, 2003.

N? VOA, A. Vida de professores. Porto: Porto Ed.,1992

N? VOA, A.; FINGER, M. (orgs.) O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: Ministério da Saúde, Departamento

dos Recursos Humanos da Saúde/Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional, 1988.

ROSE, N.. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.) Nunca fomos tão humanos: nos rastros do

sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

SERRES, M. Filosofia mestiça. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

SOUSA, C . P. et alii. Memória e autobiografia: formação de mulheres e formação de professoras. In: Revista Brasileira

de Educação, n. 2, 1996, p. 61-76.

Downloads

Publicado

2018-03-27

Edição

Seção

Artigos Científicos