Interfaces entre educação e cibercultura: as relações humanas e a transversalidade de conexão digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26843/v14.n2.2021.1135.p480-498

Palavras-chave:

Cibercultura, Educação, Subjetividade, Transversalidadade

Resumo

O presente estudo reflete acerca das interfaces entre Educação e Cibercultura diante da perspectiva de uma transversalidade de conexão digital. Dentre as questões pesquisadas estão as relações humanas frente ao crescimento exponencial da conectividade digital no contexto educacional, possibilitando o interrogar sobre: Como a amplitude de conexões digitais nos diversos espaços socioculturais converge na construção da subjetividade em tempos de cibercultura? Mediante a dinamicidade do cenário contemporâneo, em especial, no viés educacional, a pesquisa inicialmente busca aprofundar as transformações da cibercultura quanto às suas interfaces educacionais e, posteriormente, estuda a construção da subjetividade cibercultural enquanto possibilidade de compreensão da transversalidade dessas conexões digitais na formação sociocultural humana nos processos de ensino e aprendizagem. O marco teórico da pesquisa está constituído a partir das obras de Pierre Lévy. Quanto a sua metodologia, trata-se de um estudo bibliográfico e de caráter qualitativo, dialético, que está vinculado ao PPGEDU da URI - Campus Frederico Westphalen, na Linha: Processos Educativos, Linguagens e Tecnologias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elisabete Cerutti, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Frederico Westphalen ? RS

Professora dos cursos de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutora em Educação (PUCRS).

Fernando Battisti, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Frederico Westphalen ? RS

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação. Professor e Filósofo.

Judite Inês Schreiner Gauer, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Frederico Westphalen ? RS

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação. Educadora e Psicóloga.

Referências

CARR, N. A geração superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros. Rio de Janeiro, RJ: Agir, 2011.

CASTELLS, M. O poder da identidade. Editora Paz e Terra, 2018.

COMP? SITO. Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa. 2003. Disponível em: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/composito. Acesso em: 05 maio 2021.

GIRAFFA, L. M. M. (Re)invenção pedagógica? Reflexões acerca do uso de tecnologias digitais na educação. Porto Alegre, RS: EdiPUCRS, 2012.

L? VY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo, SP: Editora 34, 2010.

L? VY, P. Cibercultura. São Paulo, SP: Editorial 34, 2010.

L? VY, P. O que é o virtual? São Paulo, SP: Editorial 34, 2011.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Papirus Editora, 2012.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2011.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2015.

PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Penso Editora, 2011.

SCHWAB, K. A quarta revolução industrial. São Paulo, SP: Edipro, 2016.

SILVA, P. K. L. A escola na era digita. In: ABREU, C. N.; EISENSTEIN, E.; ESTEFENON, S. G. B. Vivendo esse mundo digital: impactos na saúde, na educação e nos comportamentos sociais. Porto Alegre, RS: Artmed, 2013.

SKINNER, B. Frederic. O mito da liberdade. São Paulo, SP: Summus, 1971.

Publicado

2021-12-15