INFLEX
DOI:
https://doi.org/10.26843/v6.n1.2013.107.p84%20-%2093Palavras-chave:
Narrativas, Pesquisa da Educação, Gilles DeleuzeResumo
RESUMO
Este artigo põe em movimento algumas peças do móvel tabuleiro deleuziano, vistas em suas possibilidades de produção de mapas de intensidades em torno do trabalho investigativo que se denomina de pesquisa narrativa no campo educacional. Os argumentos delineados intentam produzir inflexões no interior dessa opção de pesquisa, operando com um deslocamento de abordagens que tratam as narrativas como práticas auto-referentes centradas no sujeito que fala, para o investimento em uma perspectiva tonalizada por argumentos pós-estruturalistas. O trabalho é impulsionado pelas seguintes indagações: Quais condições teórico-metodológicas de possibilidade de revigoração da escrita acadêmica, na pesquisa educacional, podem ser produzidas a partir da movimentação de conceitos deleuzianos vinculados às filosofias da diferença? Sob quais possibilidades epistemológicas e metodológicas esses conceitos podem funcionar como potência criadora de sínteses disjuntivas, em experimentos e composições de escrita acadêmica, no âmbito da pesquisa educacional? Do ponto de vista metodológico o texto assume as feições de um trabalho teórico, de cunho bibliográfico que investe na utilização de alguns conceitos deleuzianos, exercitando operações conceituais e composições práticas. As hastes da inflexão aqui proposta sinalizam para espaços não identitários, não representacionais, não interiorizados para a produção narrativa. Para o exílio do campo da identidade e da semelhança e da razão representativa, apontando para a invenção de narrativas que escapem à recognição e à recodificação do vivido. Movimentos que se façam em relação com um
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